A exatos 20 anos, os
Jogos Olímpicos de Barcelona se encerravam e todos escutavamos,
emocionados, a canção “Amigos para Sempre”. Tantos anos se passaram e quem pode se
esquecer do mascote Cobi? Um cachorro pastor catalão em estilo cubista,
desenhado por Javier Mariscal. Me lembro que, na época, achei o Cobi um pouco estranho, mas agora, vivendo em Barcelona, ele se converteu em
meu mascote preferido, depois do Urso de Moscou.
No contexto político
internacional estes jogos tem o que contar. A África do Sul voltava
a participar de uns jogos olímpicos depois de 32 anos de fora por
causa do Apartheid. A Alemanha competiu como uma única nação
unificada, após se reunificar. Iugoslávia estava imersa em uma
guerra civil e seus atletas foram autorizados a competir nos jogos
como participantes independentes.
No entanto, sem dúvidas, a grande
beneficiada das Olimpíadas de 92 foi a cidade de Barcelona, que
sofreu uma profunda reforma urbana abrindo-se completamente para o
mar. Até 92, a cidade estava de costa para o Mediterrâneo e onde,
hoje, é a Ronda Litoral, quase à beira mar, passava a linha do
trem e as ruas que levavam à praia estavam ocupadas por galpões
industriais.
As Olimpíadas de 1992
ficaram marcadas no corpo da cidade como uma tatuagem. Tanto é que,
nos dias anteriores ao início dos jogos de Londres, os meios de
comunicação não paravam de passar documentários sobre a
candidatura da cidade e sobre sua transformação. Até fizeram um percuso pela cidade com a tocha olímpica de 1992.
Passagem da tocha olímpica de 92 pelas Ramblas de Barcelona |
Não vou falar mais sobre
o tema, porque melhor que ler sobre é ver todo o processo. Posto
aqui um vídeo, muito legal, onde vemos todo o processo de
transformação da cidade de Barcelona.
Quem quiser saber mais
sobre os Jogos Olímpicos de Barcelona e os 20 anos do Cobi pode ir à
exposição “Cobi. Ara que tinc vint anys” no museu Olímpic i de
l`Esport até o dia 2 de setembro, entrada gratuita.
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